Quanto custa para a sua empresa o adoecimento de um trabalhador por estresse e/ou questões emocionais?

Uma das consequências da pandemia foi o aumento do número de pessoas acometidas por algum tipo de doença de fundo emocional. Este fato acelerou muito a busca por ajuda psicológica e psiquiátrica. Embora a Covid 19 seja hoje uma doença com menor gravidade, devido à ampla vacinação da população e a manutenção dos cuidados necessários, a população ainda irá conviver muito anos com as consequências desse período pandêmico.

Este cenário teve como uma das principais consequências, o aumento de pessoas que foram acometidas por níveis elevados de estresse, ansiedade ou depressão, ou ainda, as pessoas que tiveram seu quadro emocional agravado. Embora o problema nem sempre esteja relacionado ao trabalho, o impacto no trabalho tem sido grande. 

Cabe ressaltar também, sobre aqueles ambientes organizacionais não saudáveis, com uma carga de pressão e estresse elevada, o que em geral produzem consequências na saúde do trabalhador e na própria organização, podendo o colaborador desenvolver uma doença com nexo causal no trabalho. 

Vale chamar atenção para o estresse. Embora possa parecer algo corriqueiro, quando não cuidado com a devida importância, tende a ganhar uma propensão maior, podendo desencadear diversas doenças psicossomáticas. Podemos citar como exemplo, a impotência, desregulação da menstruação, dores de cabeça, pressão arterial, doenças cardiovasculares, insônia, problemas gástricos e dermatológicos entre tantos outros.

Não raro, vemos pessoas indo às últimas consequências com o estresse, achando que vai dar conta, mas quando menos espera, a pessoa chega ao limite de sua condição física e emocional, sendo obrigada a pegar licença de 15 dias ou mais e tratar-se com medicamentos e terapia para conseguir gerir melhor o estresse. Seja qual for o motivo de estresse, e/ou adoecimento emocional, o fato é que tem sido perceptível aumento das taxas de absentismo e presenteísmo. Estes efeitos resultam em baixa produtividade e baixa qualidade no trabalho que desempenham maior rotatividade e aumento de falta e atrasos com atestados por Cid F e eventuais licenças médicas.

Isso tudo sem falar em despesas mais elevadas com plano de saúde, devido a maior procura, impactando consideravelmente no financeiro da organização, na desmotivação, em um clima organizacional negativo e de baixo engajamento.

Portanto, é fácil compreender que a saúde emocional tem grande influência no crescimento estratégico de uma empresa.  De forma que investir em projetos voltados para a saúde e bem estar dos colaboradores, possibilita reduzir os prejuízos e o mais importante, gera nos colaboradores maior engajamento e motivação, melhora no clima organizacional, possibilitando também a retenção de talentos na organização. 

De forma que não se pode ignorar a importância dos cuidados com a saúde emocional no trabalho. Sendo necessário estar atento às soluções que podem prevenir adoecimento, bem como as ações que propiciam uma evolução mais rápida do quadro de saúde impedindo o agravamento dos casos já instalados.